25/03/2012 - 17h58
Da Redação - Jéssica Maciel
O Clássico das Emoções deste domingo (25) não honrou o nome que tem. Nem Náutico, o dono da casa, nem o Sport, melhor colocado na tabela, balançaram as redes nesta rodada e acabaram perdendo colocações. Em um partida onde em apenas 47% do tempo a bola rolou, o Leão perdeu a liderança do campeonato para o Salgueiro (por saldo de gols) e o Timbu, assumiu a 4ª colocação, antes ocupada pelo Santa Cruz.
O Náutico começou a partida pressionando o Sport. Aos cinco, Eduardo Ramos e Phillip tentaram pela esquerda, mas Moacir deu um carrinho e meteu para escanteio. Até os 16 minutos, só deu Náutico na partida. Aos 17, Marcelinho Paraíba foi na bola, correu e rolou para Moacir. O lateral meteu uma bomba, mas a zaga afastou.
Aos 18, Siloé avançou perigosamente, em velocidade, e tocou para a direita, onde estava Eduardo Ramos. Seria uma boa chance, se o camisa 10 do Timbu não estivesse em posição de impedimento. Aos 22 minutos, Magrão operou um milagre nos Aflitos, defendendo o primeiro grande lance da partida. Jefferson cobrou uma falta e mandou no canto esquerdo do arqueiro, mandando uma bomba. Mas Magrão, no reflexo, espalmou, mandando para o escanteio.
Aos 25, o Sport teve sua oportunidade. Num lançamento de Moacir, Phillip e Tozo se atrapalharam e a bola sobrou para Rêne tocar no meio. Quase que a bola passava por Gideão! Aos 30, Marcelinho recebeu a bola na intermediária e chutou, à meia altura, mas o goleiro do Timbu fez uma grande defesa. Como resposta, Elicarlos tentou, mas a bola desviou em Tobi.
Na parte final do primeiro tempo, o Sport ganhou o seu espaço. Aos 38, Marcelinho bateu fechado e Gideão se perdeu no lance, mas Bruno Aguiar chegou atrasado. Aos 42, Renê avançou pela esquerda e cruzou na cabeça de Willians, que tentou, mandando a bola pra fora. Aos 44, Derley salvou o Náutico de sofrer o primeiro gol. Marcelinho cobrou uma falta e o volante se esticou todo para alcançar, metendo o pé e mandando para escanteio.
No retorno para o segundo tempo, aos dois minutos, Marcelinho cobrou uma falta, mandando a bola nos pés de Jael, que levantou na área, mas o goleiro Gideão espalmou. Aos 11, em um vacilo incrível de Rivaldo e Bruno Aguiar, Siloé tomou a bola e avançou, mas Renê interceptou a jogada com um carrinho.
Aos 20, Jefferson driblou Rivaldo pela esquerda e chutou em diagonal. Magrão voou, colocando para escanteio. Aos 27, boa jogada de Marquinhos, que havia acabado de entrar. O jogador avançou pelo meio, driblou dois e tocou para Rithely, que acabou sendo calçado. Aos 29, Jefferson tentou pela esquerda e acabou desarmado, o que criou o contra-ataque do Sport. Moacir foi, passou pelo meio campo, foi, mas acabou sendo derrubado por Tozo.
Aos 32, veio a chance do Timbu. Siloé recebeu pela esquerda, driblou dois, subiu dentro da área e na pequena chutou, onde foi travado por Renê. Cesinha e Eduardo Ramos estavam livres para receber o passe. Com o final da partida se aproximando, o Náutico resolveu tocar passes.
Ficha da partida:
Náutico: Gideão; Auremir, Marlon, Ronaldo Alves e Jefferson; Souza (Tozo), Elicarlos (Cesinha), Derley e Eduardo Ramos; Phillip (Rodrigo Tiuí) e Siloé.
Sport: Magrão; Moacir, Tobi, Bruno aguiar e Renê; Diogo, Rivaldo, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba; Willians (Marquinhos) e Jael (Jheimy).
Cartões amarelos: Bruno Aguiar, Diogo, Rithelly, do Sport. Eduardo Ramos, Siloé e Derley, do Náutico.
Local: Estádio dos Aflitos, em Recife (PE).
Data: 25/03/2012
Horário: 16h
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assistentes: Jossemar Diniz e Pedro Wande
domingo, 25 de março de 2012
Nova chance de passar a régua
Do Jornal do Commercio
A cada jogo, uma conta a acertar. Assim é a vida dos técnicos de futebol. Em Pernambuco, Waldemar Lemos e Mazola Júnior não estão alheios à lei natural do esporte que mexe como poucos com a emoção alheia. Este vai ser o terceiro encontro entre os treinadores em um intervalo de um ano. O novo combate pode não ser uma revanche – até porque Mazola contabiliza dois triunfos sobre Waldemar. Mas, com a força da sua torcida e ostentando a marca de 27 jogos invicto em casa, o treinador alvirrubro pode diminuir um pouco a vantagem.
Para Waldemar, é mais um jogo. O treinador é do tipo que não alimenta rivalidade. Quer, apenas, ver o sue time mostrando em campo o que foi treinado na semana. E não foram poucos os trabalhos duros para que os jogadores entendessem o que ele quer ante o Sport. Só para manter o clima de mistério no ar, preferiu adotar a cautela quando o assunto é a equipe alvirrubra. “Testamos várias formações. E ainda não sei qual time vai a campo. Na realidade, temos tempo para resolver isso”, contou
O Sport é uma equipe que preocupa Waldemar como um todo. Assim, não é esperado que haja somente uma atenção em Marcelinho Paraíba. "Toda a equipe do Sport merece atenção especial", concordou.
Sobre a possibilidade de encurralar o adversário, em cima até do ótimo retrospecto dentro de casa, Waldemar informou que os alvirrubros não vão fugir às suas características, que é dominar o jogo no meio para tentar vencer. "Isso é natural do Náutico, em jogos dentro de casa. É uma equipe que agride o tempo todo. Mas não se pode nunca esquecer que do outro lado existe um time, que também tem seu intento na partida. O que quero é concentração absoluta para que não venhamos a errar no clássico", comentou.
Na última terça-feira, Mazola Júnior conversou informalmente com os repórteres, no CT José de Andrade Médicis, em Paratibe. Ele se aproximou e comentou sem cerimônia: "Três clássicos é muito pouco". A afirmação foi uma alusão, não só ao seu pouco tempo sob o comando do Sport, mas ao fato de que ainda precisa de muito mais para fazer história. Mesmo assim, foram duas vitórias diante do rivais, um 2x0, na Série B do ano passado, e 4x3, no primeiro confronto do Pernambucano. Além disso, bateu o Santa Cruz por 3x1, no Arruda. Um aproveitamento de 100%. Hoje ele completa 36 jogos no comando do time. "É importante para mim. Mas teremos um jogo muito difícil. O Náutico cresceu e será preciso muita determinação para conseguirmos um bom resultado." (H.Q. e M.S.B).
A cada jogo, uma conta a acertar. Assim é a vida dos técnicos de futebol. Em Pernambuco, Waldemar Lemos e Mazola Júnior não estão alheios à lei natural do esporte que mexe como poucos com a emoção alheia. Este vai ser o terceiro encontro entre os treinadores em um intervalo de um ano. O novo combate pode não ser uma revanche – até porque Mazola contabiliza dois triunfos sobre Waldemar. Mas, com a força da sua torcida e ostentando a marca de 27 jogos invicto em casa, o treinador alvirrubro pode diminuir um pouco a vantagem.
Para Waldemar, é mais um jogo. O treinador é do tipo que não alimenta rivalidade. Quer, apenas, ver o sue time mostrando em campo o que foi treinado na semana. E não foram poucos os trabalhos duros para que os jogadores entendessem o que ele quer ante o Sport. Só para manter o clima de mistério no ar, preferiu adotar a cautela quando o assunto é a equipe alvirrubra. “Testamos várias formações. E ainda não sei qual time vai a campo. Na realidade, temos tempo para resolver isso”, contou
O Sport é uma equipe que preocupa Waldemar como um todo. Assim, não é esperado que haja somente uma atenção em Marcelinho Paraíba. "Toda a equipe do Sport merece atenção especial", concordou.
Sobre a possibilidade de encurralar o adversário, em cima até do ótimo retrospecto dentro de casa, Waldemar informou que os alvirrubros não vão fugir às suas características, que é dominar o jogo no meio para tentar vencer. "Isso é natural do Náutico, em jogos dentro de casa. É uma equipe que agride o tempo todo. Mas não se pode nunca esquecer que do outro lado existe um time, que também tem seu intento na partida. O que quero é concentração absoluta para que não venhamos a errar no clássico", comentou.
Na última terça-feira, Mazola Júnior conversou informalmente com os repórteres, no CT José de Andrade Médicis, em Paratibe. Ele se aproximou e comentou sem cerimônia: "Três clássicos é muito pouco". A afirmação foi uma alusão, não só ao seu pouco tempo sob o comando do Sport, mas ao fato de que ainda precisa de muito mais para fazer história. Mesmo assim, foram duas vitórias diante do rivais, um 2x0, na Série B do ano passado, e 4x3, no primeiro confronto do Pernambucano. Além disso, bateu o Santa Cruz por 3x1, no Arruda. Um aproveitamento de 100%. Hoje ele completa 36 jogos no comando do time. "É importante para mim. Mas teremos um jogo muito difícil. O Náutico cresceu e será preciso muita determinação para conseguirmos um bom resultado." (H.Q. e M.S.B).
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