Sem sofrimento o Sport venceu sua segunda partida seguida pelo Pernambucano Coca-Cola, a primeira fora do Recife. Nesta quinta (26), o Leão fez 3x0 diante do Belo Jardim e chegou à quarta colocação na competição com oito pontos. Na próxima rodada, os rubro-negros recebem o Náutico, na Ilha do Retiro e o calango, lanterna do Estadual, encara o vice-lanterna, América, no Ademir Cunha, em Paulista
Os primeiros minutos seguiram o tradicional roteiro de quase todo jogo entre um time grande e outro considerado intermediário que atua em seus domínios: pressão do dono da casa. Durante quase dez minutos apenas o Belo Jardim jogou. E jogou dentro do campo defensivo dos leoninos.
Mesmo com essa presença ofensiva mais forte, o calango não criou chances mais complicadas para o goleiro Magrão. Muito pelo bom posicionamento da dupla de zaga Montoya e o estreante William Rocha. Aos poucos o Sport passou a tocar melhor a bola e dominar as ações e na primeira boa chance não desperdiçou. Aos 13 minutos, Marquinhos Gabriel cruzou da esquerda após cobrança de falta rápida. Jheimy apareceu no meio da defesa e empurrou para dentro.
O gol foi o ponto de partida para o time visitante consolidar o bom momento. Tanto que apenas dois minutos depois, Marcelinho bateu falta e Roberson cabeceou para Delone fazer grande defesa. O ponto fraco da equipe da casa era justamente o sistema defensivo, principalmente nas bolas alçadas.
A segunda boa chance de ampliar surgiu numa tabela da dupla de ataque Roberson/Jheimy que terminou com o primeiro sendo bloqueado pela saída providencial do camisa 1 do Belo Jardim. Roberson foi parado pelo goleiro outra vez aos 34 minutos. Nesse ínterim, o Belo Jardim só conseguia colocar a bola na área de Magrão quando conseguia escanteios. O pouco que a equipe de branco criava não conseguia concluir. A única vez que isso aconteceu foi aos 36, quando Péricles cabeceou com relativo perigo. No último minuto foi a vez de Marquinhos Gabriel ficar cara a cara com Delone e parar no goleiro.
Para o segundo tempo, o Belo Jardim voltou com Crislan no lugar de Mikael. A intenção era dar mais poderio ofensivo ao time. Mas a chuva que caiu no início da segunda etapa somou-se ao segundo gol do Sport para esfriar os ânimos do calango. Logo aos quatro minutos, Diogo cruzou da direita e Marquinhos Gabriel dominou bem antes do golpe fatal: 2x0.
O Belo Jardim deu sinais claros de suas falhas e não conseguia organizar uma reação. Só conseguiu finalizar de fora da área. Envolver o adversário que era bom, nada. Já o Sport deu sinais de que as orientações do técnico Mazola Júnior estão sendo melhor absorvidas. Some-se a isso um ritmo de jogo melhor dos atletas.
Depois do gol, o técnico leonino resolveu testar o zagueiro William Rocha na lateral esquerda. Para tanto, acionou o zagueiro Vágner Silva no lugar do lateral Marquinhos Gabriel. Mas coincidiu com um ensaio do Belo Jardim em se mostrar vivo na partida. E quase atinge o objetivo. Aos 25, Parral bateu falta e Magrão defendeu parcialmente. A bola ainda bateu na trave antes de aparecer o pé salvador de Diogo.
E foi justamente esse susto o ponto de partida para o terceiro gol. Aos 28, Marcelinho Paraíba bateu falta na pequena área e William Rocha acertou o tempo para entrar de cabeça e fazer seu primeiro gol com a camisa vermelha e preta. Depois disso o Sport administrou a vitória e o Belo Jardim não encontrou mais forças para reagir.
Ficha do jogo:
Belo Jardim: Delone; Parral, Eduardo, Laelson e Mikael (Crislan); Fábio Recife, Júnior Borracha, Marquinho e Thiago Santos; Péricles (Candinho) e Fernando Caranga. Técnico: Givanildo Sales.
Sport: Magrão; Renato, William Rocha, Montoya e Marquinhos Gabriel (Vágner Silva); Hamílton, Rivaldo (Moacir), Diogo e Marcelinho Paraíba; Jheimy e Roberson (Milton Jr.). Técnico: Mazola Júnior.
Local: Estádio Mendonção. Árbitro: Ricardo Tavares. Auxiliares: Albert Júnior e Aldir Pereira. Gols: Jheimy, aos 13 do primeiro. Marquinhos Gabriel, aos quatro; William Rocha, aos 28 do segundo. Cartões amarelos: Parral, Marquinho, Laelson e Rivaldo. Renda: R$ 28 mil. Público: 5.462.
Fonte:blogdotorcedor
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Cláudio Mercante está na geladeira até o fim do estadual
Com informações de Marcelo Cavalcante
Depois da arbitragem polêmica desta última quarta-feira, o árbitro Cláudio Mercante está fora do Pernambucano Coca-Cola 2012. Mercante será devolvido para o sindicato de árbitros, onde passará por um processo de reciclagem até o final do estadual. Ele só poderá voltar a apitar em competições nacionais. A decisão foi tomada hoje pela comissão de arbitragem da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).
OUTRAS PUNIÇÕES - E não será somente Mercante o alvo da federação. O jogador Maneco, que deu uma entrada fora no jogador Rogério, e o treinador do Náutico, Waldemar Lemos, que se manifestou com críticas duras à arbitragem na coletiva de imprensa de ontem, também poderão ser punidos. A FPF já deu entrada no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) para que o jogador do América fique suspenso pelo mesmo período que Rogério ficar longe dos gramados. Com relação a Waldemar, a FPF não divulgou que tipo de punição pedirá.
Maneco pede desculpas a Rogério
Responsável por uma contusão que afastará o atacante alvirrubro Rogério dos gramados por seis meses, o lateral-direito Maneco, do América-PE, pediu desculpas ao jogador pelo acontecido.
"Eu peço desculpa ao Rogério pelo ocorrido porque em nenhum momento eu tive intenção de machucá-lo. Fico triste pelo profissional que ele é. Espero que Rogério se recupere para voltar o mais rápido a jogar futebol", disse o jogador, em entrevista à repórter Laura Cortizo, do Jornal do Commercio.
Apesar das desculpas, Maneco não mostrou qualquer arrependimento. Comportando-se de forma tranquila, afirmou que a entrada foi na bola. "Foi um lance normal de jogo. Foi uma jogada na bola, logo depois que eu toquei na bola veio o choque", disse. "O cartão amarelo ficou de bom tamanho", opinou.
Imagem: TV Globo/Reprodução
Em tempo, a Federação Pernambucana de Futebol já deu entrada no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) pedindo punição ao atleta. A entidade deseja que o jogador do América fique suspenso pelo mesmo período que Rogério ficar afastado dos gramados.
O pedido é que o jogador seja enquadrado no Artigo 254, ("Pratica jogada violenta") e receba a pena prevista no parágrafo 3º: " "Na hipótese de o atingido permanecer impossibilitado de praticar a modalidade em consequência de jogada violenta grave, o infrator poderá continuar suspenso até que o atingido esteja apto a retornar ao treinamento, respeitado o prazo máximo de cento e oitenta dias".
Punição semelhante foi dada ao zagueiro Bolívar, do Internacional, por ter provocado, com uma entrada duríssima, uma lesão grave no lateral-esquerdo Dodô, do Bahia, no Brasileirão Série A em 2011.
OPINIÃO - Pelas palavras do jogador, o pedido de desculpa parece ser mera formalidade. Ele não admite que foi um erro, uma entrada imprudente, que deveria ter sido evitada. Pelo visto, faria de novo. Uma pena.
Ele não pode achar que agiu de forma correta. Aquela entrada poderia lesionar qualquer jogador, mesmo tocando na bola antes. Passou como um "rolo compressor" por cima da perna do jogador. Rogério sofreu um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito, além de uma lesão no colateral medial.
Entretanto, Maneco realmente não parece ter tido a intenção de "quebrar" o jogador adversário. Não houve "dolo", intenção. Por esse motivo, entendo que talvez não seja o mais indicado suspender o jogador por seis meses. Mas, se os tribunais optarem por essa pena, não direi que é injusta.
O que não vai mudar é o prejuízo causado a Rogério. O jovem atacante que vivia boa fase, mesmo sem ter um talento extraordinário, e iria jogar pela primeira vez a Série A, tem um revés do qual pode nunca se recuperar, considerando que muitos jogadores não conseguem o mesmo desempenho após tal problema no joelho.
Fonte:blogdotorcedor
Definida a arbitragem de Araripina x Santa Cruz
A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) definiu nesta quinta-feira a arbitragem da partida Araripina x Santa Cruz que aconecerá no Chapadão do Araripe pela quinta rodada do Pernambucano Coca-Cola 2012. Sebastião Rufino Filho será o árbitro principal do confronto enquanto Ubirajara Ferraz e Paulo Steffanello serão os auxiliares.
Esta será a segunda partida do Araripina que Rufino Filho apitará. Antes ele já havia apitado o confronto do Bode contra o Náutico pela terceira rodada da competição. O jogo terminou com vitória do Timbu por 1x0. Ele também comandou as partidas America 0x4 Serra Talhada e Belo Jardim 0x2 Porto.
Fonte: blogdotorcedor
Esta será a segunda partida do Araripina que Rufino Filho apitará. Antes ele já havia apitado o confronto do Bode contra o Náutico pela terceira rodada da competição. O jogo terminou com vitória do Timbu por 1x0. Ele também comandou as partidas America 0x4 Serra Talhada e Belo Jardim 0x2 Porto.
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Bem na parte ofensiva, Santa Cruz vence Ypiranga por 2x0
Com direito a dois golaços e a uma boa exibição, principalmente na parte ofensiva, o Santa Cruz venceu o Ypiranga por 2x0 na noite desta quarta-feira no Arruda pela quarta rodada do Pernambucano Coca-Cola. Léo e Renatinho marcaram para o Tricolor que agora ocupa a terceira colocação do estadual com nove pontos. O Ypiranga permanece com seis pontos na quinta posição até então. Na próxima rodada o Santa Cruz encara o Araripina no Sertão, no sábado, enquanto o Ypiranga jogará contra o Porto em Santa Cruz do Capibaribe no domingo.
PRIMEIRO TEMPO - O Santa começou o primeiro tempo com tudo. Logo aos dois minutos de jogo Natan já chegava com perigo ao gol de Geday. O meia chutou de dentro da grande área e obrigou o goleiro a mandar para escanteio. A equipe tricolor queria mesmo demonstrar que a boa partida diante do Serra Talhada não tinha sido fruto do acaso.
Com uma marcação melhor que impedia a evolução do Ypiranga no jogo, o Santa mantinha uma forte pressão sobre o adversário e arriscava chutes de fora da área com os meias e os laterais. Em um deles, aos nove minutos, Eduardo Arroz assustuou Geday.
O Santa Cruz não parava de pressionar e de tentar buscar o primeiro gol. Aos 21, Flávio Recife recebeu bola dentro da grande área e chutou colocado para boa defesa de Geday. O goleiro do Ypiranga ia se tornando o destaque da partida com boas defesas.
E a consagração de Geday viria minutos depois. Tudo porque ele defenderia um pênalti marcado pelo árbitro Neílson Santos por mão na bola do volante Júlio Terceiro dentro da área. Weslley cobrou a penalidade e esbarrou no goleiro da equipe do interior.
A situação do Ypiranga que já era ruim na partida ficou ainda pior, graças à expulsão de Júlio Terceiro após falta no meio de campo. O volante recebeu o segundo cartão amarelo e saiu mais cedo da partida.
Com um a mais, o Santa Cruz ampliou ainda mais o seu domínio no jogo. Flávio Recife aos 30 e André Oliveira aos 41 ainda tentaram deixar o Tricolor na vantagem, mas outra vez Geday impediu. O Santa Cruz desceu para os vestiários com a sensação de injustiça com o placar de 0x0. Os corais foram amplamente superiores ao adversário que pouco fez além de somente se defender.
SEGUNDO TEMPO - A justiça da partida ficou mesmo para o segundo tempo. E veio com o volante Léo, que entrou no intervalo. Logos aos dois minutos da etapa complementar, o jogador arriscou um forte chute de fora da área para marcar um belo gol, o segundo dele no campeonato para delírio da torcida presente no Arruda.
Apesar da vantagem no placar, o Santa Cruz não diminuiu o ritmo. A equipe coral manteve a marcação forte na saída de bola do Ypiranga e continuou a levar perigo para o goleiro Geday em chutes de fora da área.
Em um desses chutes, o Santa Cruz conseguiu chegar ao segundo gol com Renatinho, e outra vez foi um golaço. Aos 14 minutos, o lateral recebeu bola na esquerda e arriscou o chute. A bola viajou e foi morrer no fundo das redes do adversário sem chances para Geday, que até se esforçou no lance.
Com um placar considerado mais tranquilo, o Santa Cruz diminuiu um pouco o ritmo no restante do segundo tempo. No entanto, mesmo com um estilo de jogo mais cadenciado, os corais ainda conseguiram criar mais chances de gols com Renatinho outra vez e Natan em chutes de fora da área que sairam por cima da meta de Geday.
Apesar das chances perdidas no final da partida, o Santa Cruz conseguiu chegar a merecida vitória. Venceu a equipe que buscou o ataque em todos os momentos e que não foi ameaçada no jogo.
Ficha da partida - Santa Cruz 2x0 Ypiranga
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Eduardo Arroz(Léo), Leandro Souza, André Oliveira e Renatinho; Anderson Pedra, Memo(Luciano Henrique), Weslley e Natan(Jefférson Maranhão); Flávio Recife e Branquinho. Técnico: Zé Teodoro.
Ypiranga:Geday; Carlinhos(Bruno Paraíba), Everaldo, Hugo e Teles; Júlio Terceiro, Wilson Surubim, Marcos Mendes e Robertinho(Diogo); Adelino(Ila) e Ludemar. Técnica: Dado Cavalcanti.
Local: Arruda. Árbitro: Neilson Santos. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca. Gols: Léo aos 2 e Renatinho aos 14 minutos do segundo tempo para o Santa Cruz. Amarelos: Memo e Renatinho para o Santa Cruz; Marcos Mendes, Júlio Terceiro Geday e Ludemar pelo Ypiranga. Vermelhos: Júlio Terceiro para o Ypiranga. Público: 24.525. Renda: R$ 237.732,00.
Fonte:blogdotorcedor
PRIMEIRO TEMPO - O Santa começou o primeiro tempo com tudo. Logo aos dois minutos de jogo Natan já chegava com perigo ao gol de Geday. O meia chutou de dentro da grande área e obrigou o goleiro a mandar para escanteio. A equipe tricolor queria mesmo demonstrar que a boa partida diante do Serra Talhada não tinha sido fruto do acaso.
Com uma marcação melhor que impedia a evolução do Ypiranga no jogo, o Santa mantinha uma forte pressão sobre o adversário e arriscava chutes de fora da área com os meias e os laterais. Em um deles, aos nove minutos, Eduardo Arroz assustuou Geday.
O Santa Cruz não parava de pressionar e de tentar buscar o primeiro gol. Aos 21, Flávio Recife recebeu bola dentro da grande área e chutou colocado para boa defesa de Geday. O goleiro do Ypiranga ia se tornando o destaque da partida com boas defesas.
E a consagração de Geday viria minutos depois. Tudo porque ele defenderia um pênalti marcado pelo árbitro Neílson Santos por mão na bola do volante Júlio Terceiro dentro da área. Weslley cobrou a penalidade e esbarrou no goleiro da equipe do interior.
A situação do Ypiranga que já era ruim na partida ficou ainda pior, graças à expulsão de Júlio Terceiro após falta no meio de campo. O volante recebeu o segundo cartão amarelo e saiu mais cedo da partida.
Com um a mais, o Santa Cruz ampliou ainda mais o seu domínio no jogo. Flávio Recife aos 30 e André Oliveira aos 41 ainda tentaram deixar o Tricolor na vantagem, mas outra vez Geday impediu. O Santa Cruz desceu para os vestiários com a sensação de injustiça com o placar de 0x0. Os corais foram amplamente superiores ao adversário que pouco fez além de somente se defender.
SEGUNDO TEMPO - A justiça da partida ficou mesmo para o segundo tempo. E veio com o volante Léo, que entrou no intervalo. Logos aos dois minutos da etapa complementar, o jogador arriscou um forte chute de fora da área para marcar um belo gol, o segundo dele no campeonato para delírio da torcida presente no Arruda.
Apesar da vantagem no placar, o Santa Cruz não diminuiu o ritmo. A equipe coral manteve a marcação forte na saída de bola do Ypiranga e continuou a levar perigo para o goleiro Geday em chutes de fora da área.
Em um desses chutes, o Santa Cruz conseguiu chegar ao segundo gol com Renatinho, e outra vez foi um golaço. Aos 14 minutos, o lateral recebeu bola na esquerda e arriscou o chute. A bola viajou e foi morrer no fundo das redes do adversário sem chances para Geday, que até se esforçou no lance.
Com um placar considerado mais tranquilo, o Santa Cruz diminuiu um pouco o ritmo no restante do segundo tempo. No entanto, mesmo com um estilo de jogo mais cadenciado, os corais ainda conseguiram criar mais chances de gols com Renatinho outra vez e Natan em chutes de fora da área que sairam por cima da meta de Geday.
Apesar das chances perdidas no final da partida, o Santa Cruz conseguiu chegar a merecida vitória. Venceu a equipe que buscou o ataque em todos os momentos e que não foi ameaçada no jogo.
Ficha da partida - Santa Cruz 2x0 Ypiranga
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Eduardo Arroz(Léo), Leandro Souza, André Oliveira e Renatinho; Anderson Pedra, Memo(Luciano Henrique), Weslley e Natan(Jefférson Maranhão); Flávio Recife e Branquinho. Técnico: Zé Teodoro.
Ypiranga:Geday; Carlinhos(Bruno Paraíba), Everaldo, Hugo e Teles; Júlio Terceiro, Wilson Surubim, Marcos Mendes e Robertinho(Diogo); Adelino(Ila) e Ludemar. Técnica: Dado Cavalcanti.
Local: Arruda. Árbitro: Neilson Santos. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca. Gols: Léo aos 2 e Renatinho aos 14 minutos do segundo tempo para o Santa Cruz. Amarelos: Memo e Renatinho para o Santa Cruz; Marcos Mendes, Júlio Terceiro Geday e Ludemar pelo Ypiranga. Vermelhos: Júlio Terceiro para o Ypiranga. Público: 24.525. Renda: R$ 237.732,00.
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Náutico vence o América com autoridade e mantém 100% de aproveitamento
Superior em todo jogo, o Náutico venceu o América com autoridade de líder na noite desta quarta-feira (25), nos Aflitos. A quarta vitória em quatro jogos manteve a equipe vermelha e branca na liderança do Pernambucano Coca-Cola 2012 agora com 12 pontos e ainda sem tomar gol. O resultado poderia ser maior se um gol de Derley não fosse erradamente anulado no primeiro tempo e os próprios jogadores não pecassem tanto nas finalizações, que chegaram a mais de 30. Na próxima rodada, o timbu faz o clássico contra o Sport, na Ilha do Retiro. O América recebe o Belo Jardim no Ademir Cunha, em Paulista.
O sistema 4-5-1 do técnico Waldemar Lemos provou ser a melhor opção para o Náutico sem a presença do artilheiro Kieza. O timbu ficou com o meio de campo bem povoado e conseguiu marcar o América em seu campo de defesa a ponto de o zagueiro Ronaldo Alves ter o privilégio de perder aquele que se chama de "gol feito".
Pode-se até critiar a postura extremamente defensiva do América. Mas ficou claro que o posicionamento de Souza, Eduardo Ramos, Derley e Cascata não permitia que os laterais dessem o desafogo, já que o meio estava congestionado. Entre o terceiro e o quinto minutos de partida, o Náutico criou boas oportunidades com Cascata, Rogério e Jefferson.
Aos oito, Eduardo Ramos fugiu pela direita e tocou para o meio. Derley vinha em velocidade e da meia-lua e soltou uma bomba. Ádson defendeu parcialmente e, no rebote, Ronaldo Alves apareceu como típico centroavante mas finalizou raspando a trave direita. Cinco minutos depois, o lance duvidoso. Jefferson chutou rasteiro e Derley apareceu na pequena área para marcar o gol. Porém, o assistente anotou impedimento quando o camisa 8 do Náutico estava na mesma linha do último defensor alviverde.
A partir dos 25 minutos, a troca constante de posições entre Eduardo Ramos, Cascata e Derley diminuiu. E com a marcação mais fácil, o América encontrou espaço para ir à frente. Tanto que aos 28, Ricardo Mineiro acertou um belo chute de fora da área e Gideão espalmou.
Depois disso, o jogo entrou no seguinte panorama: o Náutico mesmo sem o volume dos primeiros minutos criava as jogadas mas demorava ou falhava na hora de definir. O América, de falta em falta, tentava alguma coisa nas bolas paradas. Nos minutos finais, o timbu perdeu duas ótimas chances. Na primeira, Eduardo Ramos, Derley e Ronaldo Alves não conseguiram concluir um cruzamento de Cascata. Na segunda, Marlon cabeceou por cima.
O time da casa voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto do primeiro. Tanto que aos 35 segundos Derley perdeu um gol incrível. Rogério soltou uma bomba de fora da área e o goleiro soltou nos pés do volante. Ele ainda ajeitou a bola antes de mandar para fora.
Quando completou o primeiro minuto os alvirrubros voltaram à carga. Eduardo Ramos invadiu a área mas Ádson saiu bem para fazer o bloqueio. Na sequência, Derley mandou em cima da zaga. Aos nove minutos, a arbitragem de Cláudio Mercante errou novamente.
Rogério tinha a bola dominada na lateral esquerda em frente ao banco de reservas ocupado pelo América. Maneco entrou de carrinho com uma força mais do que desmedida. Apesar de ter tocado primeiro na bola, a sequência da entrada do alviverde atingiu diretamente a perna direita do atacante alvirrubro, um lance claro para expulsão. O lateral da equipe visitante só levou amarelo e Rogério teve que ser substituído. Saiu de campo chorando e com suspeita de lesão de ligamento.
Rogério ainda era atendido fora das quatro linhas quando Souza acertou um cruzamento na cabeça de Marlon. Ádson ainda tocou na bola mas não o suficiente para que ela cruzasse a linha fatal aos 11 minutos. Sete minutos depois, Eduardo Ramos recebeu de Ronaldo Alves e entrou pelo lado direito. Cruzou rasteiro e Siloé, que entrara no posto de Rogério, só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.
Com dois gols de vantagem, o Náutico recuou sua marcação. Apenas o atacante Siloé permanecia no campo de ataque. Apesar de ceder praticamente metade do campo para o oponente, o timbu não sofreu pressão. O técnico Paulo Júnior ainda tentou deixar seu time mais ofensivo com as entradas de Rosivaldo e Roma. Mas nenhum dos dois conseguiu mudar o panorama.
DESTAQUES - É verdade que o goleiro Ádson teve boa participação, mas o destaque individual ficou para o lateral-esquerdo Jefferson. O camisa 6 mostrou qualidade para jogar tanto pela ponta quanto fechar como um autêntico meia e ajudar na criação. Até porque Cascata não esteve inspirado como no jogo diante do Petrolina, por exemplo.
Ficha do jogo:
Náutico: Gideão, João Ananias, Ronaldo Alves, Marlon e Jefferson; Derley, Elicarlos, Souza, Eduardo Ramos (Lenon) e Cascata; Rogério (Siloé). Técnico: Waldemar Lemos.
América: Ádson; Maneco; Negretti (Roma), Léo Gama e Adriano; Algodão, Cléber Gaúcho, Alexandre Oliveira e Dunga (Deivid); Cláudio Romão (Rosilvado) e Ricardo Mineiro. Técnico: Paulo Júnior.
Local: Estádio dos Aflitos, Recife. Árbitro: Cláudio Mercante Elan Vieira e Clóvis Amaral. Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral. Gols: Marlon, aos 11; Siloé, aos 18 do segundo. Cartões amarelos: Lenon, Cláudio, Deivid, Maneco, Adriano, Negretti e Dunga. Renda: R$ 40.770. Público: 11.481.
Fonte:blogdotorcedor
O sistema 4-5-1 do técnico Waldemar Lemos provou ser a melhor opção para o Náutico sem a presença do artilheiro Kieza. O timbu ficou com o meio de campo bem povoado e conseguiu marcar o América em seu campo de defesa a ponto de o zagueiro Ronaldo Alves ter o privilégio de perder aquele que se chama de "gol feito".
Pode-se até critiar a postura extremamente defensiva do América. Mas ficou claro que o posicionamento de Souza, Eduardo Ramos, Derley e Cascata não permitia que os laterais dessem o desafogo, já que o meio estava congestionado. Entre o terceiro e o quinto minutos de partida, o Náutico criou boas oportunidades com Cascata, Rogério e Jefferson.
Aos oito, Eduardo Ramos fugiu pela direita e tocou para o meio. Derley vinha em velocidade e da meia-lua e soltou uma bomba. Ádson defendeu parcialmente e, no rebote, Ronaldo Alves apareceu como típico centroavante mas finalizou raspando a trave direita. Cinco minutos depois, o lance duvidoso. Jefferson chutou rasteiro e Derley apareceu na pequena área para marcar o gol. Porém, o assistente anotou impedimento quando o camisa 8 do Náutico estava na mesma linha do último defensor alviverde.
A partir dos 25 minutos, a troca constante de posições entre Eduardo Ramos, Cascata e Derley diminuiu. E com a marcação mais fácil, o América encontrou espaço para ir à frente. Tanto que aos 28, Ricardo Mineiro acertou um belo chute de fora da área e Gideão espalmou.
Depois disso, o jogo entrou no seguinte panorama: o Náutico mesmo sem o volume dos primeiros minutos criava as jogadas mas demorava ou falhava na hora de definir. O América, de falta em falta, tentava alguma coisa nas bolas paradas. Nos minutos finais, o timbu perdeu duas ótimas chances. Na primeira, Eduardo Ramos, Derley e Ronaldo Alves não conseguiram concluir um cruzamento de Cascata. Na segunda, Marlon cabeceou por cima.
O time da casa voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto do primeiro. Tanto que aos 35 segundos Derley perdeu um gol incrível. Rogério soltou uma bomba de fora da área e o goleiro soltou nos pés do volante. Ele ainda ajeitou a bola antes de mandar para fora.
Quando completou o primeiro minuto os alvirrubros voltaram à carga. Eduardo Ramos invadiu a área mas Ádson saiu bem para fazer o bloqueio. Na sequência, Derley mandou em cima da zaga. Aos nove minutos, a arbitragem de Cláudio Mercante errou novamente.
Rogério tinha a bola dominada na lateral esquerda em frente ao banco de reservas ocupado pelo América. Maneco entrou de carrinho com uma força mais do que desmedida. Apesar de ter tocado primeiro na bola, a sequência da entrada do alviverde atingiu diretamente a perna direita do atacante alvirrubro, um lance claro para expulsão. O lateral da equipe visitante só levou amarelo e Rogério teve que ser substituído. Saiu de campo chorando e com suspeita de lesão de ligamento.
Rogério ainda era atendido fora das quatro linhas quando Souza acertou um cruzamento na cabeça de Marlon. Ádson ainda tocou na bola mas não o suficiente para que ela cruzasse a linha fatal aos 11 minutos. Sete minutos depois, Eduardo Ramos recebeu de Ronaldo Alves e entrou pelo lado direito. Cruzou rasteiro e Siloé, que entrara no posto de Rogério, só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.
Com dois gols de vantagem, o Náutico recuou sua marcação. Apenas o atacante Siloé permanecia no campo de ataque. Apesar de ceder praticamente metade do campo para o oponente, o timbu não sofreu pressão. O técnico Paulo Júnior ainda tentou deixar seu time mais ofensivo com as entradas de Rosivaldo e Roma. Mas nenhum dos dois conseguiu mudar o panorama.
DESTAQUES - É verdade que o goleiro Ádson teve boa participação, mas o destaque individual ficou para o lateral-esquerdo Jefferson. O camisa 6 mostrou qualidade para jogar tanto pela ponta quanto fechar como um autêntico meia e ajudar na criação. Até porque Cascata não esteve inspirado como no jogo diante do Petrolina, por exemplo.
Ficha do jogo:
Náutico: Gideão, João Ananias, Ronaldo Alves, Marlon e Jefferson; Derley, Elicarlos, Souza, Eduardo Ramos (Lenon) e Cascata; Rogério (Siloé). Técnico: Waldemar Lemos.
América: Ádson; Maneco; Negretti (Roma), Léo Gama e Adriano; Algodão, Cléber Gaúcho, Alexandre Oliveira e Dunga (Deivid); Cláudio Romão (Rosilvado) e Ricardo Mineiro. Técnico: Paulo Júnior.
Local: Estádio dos Aflitos, Recife. Árbitro: Cláudio Mercante Elan Vieira e Clóvis Amaral. Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral. Gols: Marlon, aos 11; Siloé, aos 18 do segundo. Cartões amarelos: Lenon, Cláudio, Deivid, Maneco, Adriano, Negretti e Dunga. Renda: R$ 40.770. Público: 11.481.
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